Pesquisadores preparam estudo clínico para validar as conclusões e desenvolver um teste que possa ser utilizado pelos médicos.
Um grupo de pesquisadores australianos anunciou nesta quarta-feira (18) um novo teste de sangue para detectar melanoma em sua etapa inicial, o que constitui uma descoberta mundial que poderá salvar muitas vidas.
O exame poderá ajudar os médicos a detectar o melanoma, um câncer de pele muito agressivo, antes que se propague para o resto do corpo, de acordo com os cientistas da Universidade Edith Cowan, cujo trabalho foi publicado pela revista "Oncotarget".
Na pesquisa, participaram 105 pacientes com melanoma e 104 pessoas saudáveis. O procedimento experimentado permitiu diagnóstico precoce do melanoma em 79% dos casos, segundo os autores da pesquisa.
Uma pesquisa com mais de 20 mil pacientes descobriu que ao menos 800 apresentam algum tipo de mutação genética
Gregor Mendel descobriu os fundamentos da genética cultivando evilhas. Ele se deu conta de que elementos ocultos - que agora sabemos serem os genes - eram transmitidos das matrizes aos descendentes.
Somente no início dos anos 1900, muito depois da morte de Mendel, médicos descobriram que os humanos não eram assim tão diferentes. Acontece que algumas doenças - as mendelianas - são hereditárias. Atualmente, cientistas já identificaram mais de 7 mil doenças hereditárias, e muitas delas são descobertas com exames feitos em crianças e adultos. Mas um novo estudo sugere que muitas síndromes passam despercebidas.
Recorrendo a uma base de dados de registros médicos e amostras de DNA, cientistas descobriram que 3,7% dos pacientes de um complexo hospitalar possuíam uma variável genética ligada a alguma doença. É possível que até 4,5% dos casos de doenças aparentemente não genéticas, de infertilidade a insuficiência renal, resultem dessas mutações.
O estudo também sugere que pode ser possível descobrir mais dessas síndromes ocultas com um programa de computador que detecta conjuntos de sintomas suspeitos em grupos específicos de pacientes. Isso seria um enorme passo adiante para pacientes que compadecem de enfermidades sem explicação.
O Dia das Doenças Raras tem-se tornado icónico enquanto campanha global de sensibilização para o impacto das doenças raras na vida dos doentes e de quem deles cuida.
Como campanha da iniciativa dos doentes, o Dia das Doenças Raras foi lançado pela EURORDIS e pelo seu Conselho de Alianças Nacionais em 2008, reunindo milhões de doentes, famílias, cuidadores, profissionais médicos, decisores políticos e membros solidários do público.
Em 2018, associações de mais de 90 países e regiões de todo o mundo estão a participar no Dia das Doenças Raras com a realização de eventos locais. Pela primeira vez, o Togo, o Gana e Trinidad e Tobago irão participar no Dia das Doenças Raras!
O tema do Dia das Doenças Raras de 2018 é a investigação. O Dia das Doenças Raras dá aos participantes a oportunidade de fazer parte de um apelo global aos decisores políticos, aos investigadores, às empresas e aos profissionais de saúde para que cada vez mais e mais efetivamente envolvam os doentes na investigação sobre doenças raras
Colabore no Dia das Doenças Raras de 2018!
Toda a gente pode participar no Dia das Doenças Raras, seja ou não afetado por alguma doença rara:
>>Apoie as doenças raras. Mostre-o nas redes sociais
Nas redes sociais, participe na campanha interativa #ShowYourRare durante o mês de fevereiro – pinte o rosto e partilhe a sua selfie nas redes sociais para demonstrar o seu apoio à comunidade das doenças raras. Veja a participação da equipa da EURORDIS.
Sean Hepburn Ferrer, o filho mais velho de Audrey Hepburn, vítima do cancro raro adenocarcinoma pseudomixoma, é Embaixador do Dia das Doenças Raras pelo quinto ano. Veja-o a participar na campanha #ShowYourRare campaign.
>>Vídeo e póster oficial do Dia das Doenças Raras de 2018
Assista e partilhe o vídeo oficial (disponível em mais de 30 idiomas!). O vídeo deste ano é uma homenagem à função que os doentes desempenham na investigação. O vídeo apresenta doentes e familiares, investigadores e médicos que apoiam as doenças raras e o mostram. Leia as suas histórias! Agradecemos à Publicis Health pela sua contribuição em espécie para a campanha e a Madame Peel pela produção do vídeo.
Também pode transferir o póster oficial do Dia das Doenças Raras de 2018, bem como o logótipo e a faixa para utilizar nos seus eventos e online.
>>Torne-se Amigo do Dia das Doenças Raras
Todos (associações, empresas, cuidadores e investigadores) podem tornar-se amigos do Dia das Doenças Raras para mostrar apoio à campanha de 2018!
>>Os seus eventos no Dia das Doenças Raras
Desde que o Dia das Doenças Raras teve início, milhares de eventos foram organizados por todo o mundo, chegando a centenas de milhares de pessoas.
Vai realizar algum evento no Dia das Doenças Raras? Publique o seu evento em rarediseaseday.org para que as pessoas do seu país possam saber mais sobre as suas atividades para o Dia das Doenças Raras.
Em laboratório, pesquisadores impediram que vírus usasse proteína de célula para se reproduzir. Estudo foi feito por pesquisadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos.
Cientistas da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, conseguiram bloquear o acesso do vírus da zika a células humanas em experimento em laboratório. O estudo foi publicado nesta terça-feira (12) na "Cell Reports".
Pesquisadores desenvolveram uma substância que impediu que o vírus tenha acesso a proteínas de células humanas. É por meio dessas proteínas que eles invadem nosso organismo e se replicam.
Ao testarem os efeitos da substância em células infectadas por zika, cientistas observaram uma redução de 99% nos efeitos da infecção.
Depois, quando testaram o tratamento 24 horas após o registro da infecção inicial, a eficácia do composto diminuiu, mas ainda se manteve alta, em torno de 80%.
Apesar de ter sido usado para conter o zika, cientistas acreditam que o bloqueio poderá ser usado em toda a família dos flavivírus - como são cientificamente chamados os vírus da dengue, zika, febre amarela e do Nilo - transmitidos por mosquitos como Aedes aegypti, Haemagogus e Sabethes.